"Desenvolvendo jovens e ajudando a transformar o mundo em que vivemos. Isto é Rotary, isto é Rotaract."

Vamos dominar o mundo! 



O AVP mais uma vez extravasa  e vai parar do outro lado do mundo! Dessa vez fomos para a Ásia, um país muçulmano muito lindo chamado Turquia!



Enquanto me preparava para a viagem à Turquia, eu pensava em como seria essa viagem. O que esperar de um país muçulmano e asiático? De costumes tão diferentes e de cultura tão rica? Preparei-me para severos modos comportamentais, não me dirigir a mulheres quando fosse perguntar algo em público, usar vestuário discreto e conter o espírito festivo brasileiro. Também me perguntei como cumprimentar as pessoas, como me dirigir a elas, todas aquelas ignorâncias que temos quando não conhecemos a outra cultura.



Ao chegar à Turquia, fui bombardeado por choques de padrões, comportamentos completamente diferentes daqueles vistos pela TV ou estudado em livros. Fui surpreendido por um povo sorridente, bonito, de rostos comuns ao brasileiro. Povo trabalhador, mas que não perde a ternura ao ver a bandeira verde e amarela, um povo apaixonado pela sua nação, mas que se desdobra para ser hospitaleiro e caloroso. Perdia conta de quantas pessoas pediram para tirarmos fotos em praças e parques simplesmente por terem percebido que éramos do Brasil. Surgiam crianças e jovens de todas as idades gritando “Alex de Souza”, jovem jogador Brasileiro que fez história no Fenerbahçe, time da grande maioria da população. 

 

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Era engraçado, e às vezes constrangedor, o quanto eles se esforçavam para nos demonstrar carinho, dizendo de outra forma “hey, conheço seu país e gosto de você!”. Constrangedor, pois, os outros membros da viagem, cada um de um país diferente, não sofriam os mesmos assédios. Em alguns momentos tínhamos que esconder a bandeira, porque quando a hasteávamos, tínhamos que ser resgatados em meio a uma população calorosa, carinhosa e apaixonante.

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Descobri um país de homens trabalhadores e honestos, e de mulheres lindas, inteligentes, independentes, trabalhadoras. Um povo cheio de cultura, mas ao mesmo tempo muito ocidentalizado. Poucos eram os momentos em que me sentia na Turquia de fato. A cidade que visitamos, Ízmir, cidade litorânea, cosmopolitanizada, totalmente diferente do que eu esperava, uma terra tradicional e amarrada a crenças. A noite da cidade era encantadora. Ízmir tem a terceira maior população da Turquia, atrás apenas da capital Ankara e de Istambul. Seus jovens gostam muito da noite e das baladas, das músicas e, claro, das bebidas. Aliás, eu tive a oportunidade de preparar uma legítima caipirinha, levei todos os ingredientes na mala e em uma das várias celebrações que fizemos, preparei o drinque para delírio de todos!

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Cada café em que parávamos, éramos bombardeados por carinho dos comerciantes locais. Em um café, ao comentarmos que éramos do Brasil, recebemos nossos cafés todos decorados com a frase “I Love Brasil”, uma atenção muito típica do nosso povo e muito rara de se encontrar quando se viaja ao exterior.

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Tivemos a oportunidade de trocar idéias e planos com Rotaracts de outras 5 nações, o que nos enriqueceu e fortaleceu as oportunidades de projetos internacionais. Fizemos amigos e contatos que em um futuro breve renderá projetos e novas viagens, tanto para visitarmos quanto para sermos visitados.

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Eu tenho essa viagem guardada em um lugar muito especial na minha memória e coração, pois, como compartilhei a um colega turco, tive a oportunidade de visitar um dos locais com o qual eu havia sonhado por muito tempo, as montanhas de sal de Pamukkale. Termas de beleza impar, que quando muito jovem sonhei em visitar, mas sem saber o nome ou local onde ficava, acabei guardando junto com outros sonhos. Anos se passaram e Deus me deu de presente visitar por acaso este local mágico.

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A viagem foi uma experiência enriquecedora do ponto de vista gastronômico, conheci diversos pratos típicos muito saborosos e bem temperados. Também conheci o Ayran uma bebida típica que substitui o refrigerante das refeições, feita a base de iogurte aguado e salgado. Essa, de longe, não foi a melhor parte.

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A vida na cidade de Ízmir foi surpreendentemente parecida com a vida em São Paulo. Nos sentimos em casa do começo ao fim da viagem, sem dúvida uma ótima escolha para aqueles que quiserem se aventurar pela Turquia. Güle-Güle (tchau!).